quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Vou contar uma história...

...das minhas "viagens"!


No sábado passado, estávamos
 eu e a Nah à mesa, almoçando,
 e assistindo à final da Copa Davis
 - partida de duplas. Final essa que
 aconteceu na Sérvia, que, pela
 primeira vez, chegou a uma final 
de Copa Davis. Prá quem não sabe, 
Copa Davis é uma espécie de
Mundial do Tênis, partidas nas quais
se enfrentam equipes de vários países, 
inclusive o Brasil, que há anos está 
fora do grupo de elite, e, neste ano,
 não foi diferente. Perdeu para a Índia
 - na Índia -, após um criticado abandono de nosso melhor tenista, atualmente, Tomas Belucci. 
Well, como eu ia dizendo... Estávamos almoçando, eu e a Nah, e todo mundo que lê o Black -
 e para quem não lê... - sabe que eu amo tênis. Eu não sou uma pessoa do tipo atlético. Não 
pratico esportes, de vez, mas muito de vez em quando uma caminhada e eras isso. Mas o tênis
 foi o primeiro esporte com o qual eu tive contato, ainda bem criança, quando a Globo ainda
 passava os torneios e nem se sonhava com a TV a cabo, que dirá com a SKY. Eu assistia
 Björn Borg jogar e ficava admirada... Foi um dos melhores que eu vi, mas também vi 
Connors, Navratilova, Evert, Sampras, Agassi, as irmãs Williams, Rafter, Oncins, Saretta, 
Hingins, Graff, Guga, e agora vejo Federer  e meu favorito, Nadal.

Então, continuando... lá pelas tantas, a Nah me pergunta... "prá quem tu estás torcendo?"
ao que eu respondi... "eu gosto da França, torço sempre pro Djokovic, mas, como a Croácia 
já tem um título e eu conheço muito bem o que é uma rivalidade - sou gaúcha e gremista -, 
se a Sérvia vencer, também vou ficar contente". Foi aí que eu contei prá Nah - porque eu amo
História - um pouco do que foi, do que eu conheço, sobre a "guerra da Bósnia", sobre os 
massacres, sobre Slobodan Milosevic, sobre como um país - a antiga Ioguslávia -
foi desintegrado por causa - entre outras coisas - da intolerância  das pessoas. E daí que
vem o que eu quero contar... Enquanto eu falava isso, eu comecei  "a viagem"... 
*"Que droga isso, né? não devia ser assim! quem sabe se houvesse um só
 governo, que controlasse tudo..."... e ela respondeu... "mas mãe, como um governo só 
ia dar conta do mundo inteiro?"... e eu... "mas então que se dividissem... por exemplo, 
o Brasil, que é grande, seria responsável pela alimentação... o Canadá, pela educação, 
os Estados Unidos - que se consideram a "polícia do mundo" - pela segurança, e assim
 por diante... cada um dando a sua contribuição..." Aí, de repente, enquanto eu falava, 
eu me dei conta que alguém já pensou nisso, já disse isso, já cantou isso... e bem baixinho,
do meu lado, a Nah cantava assim... "...you may say I'm a dreamer... Imagine all the 
people, living live in peace..." e depois ela perguntou... "e a religião?"... e eu respondi... 
"and no religion too..." E rimos muito, apesar das tragédias, porque foi uma 
total conexão de pensamento, concordam?

 Afinal, o jogo de duplas foi memorável. Longo, incrível e 
com vitória francesa. Mas a Sérvia levou a Saladeira de Prata, um dos trofeus mais lindos 
que eu já vi, pela vitória na Copa Davis. A primeira de muitas, tomara!


E eu contei tudo isso prá lembrar que hoje, 08/12/2010, são 30 anos sem John Lennon,
mas, mesmo que se mate a pessoa, não se matam as ideias. Ele continua vivo, não só para os Beatlemaníacos, mas para todo mundo que acredita que somos todos semelhantes,
mas nunca indiferentes.

*outro que pensava assim era Darth Vader, pena foi o modo como ele executou a tarefa...
hehe... piadinha!

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