... presente ao Centro de Tênis construído em forma de Flor de Lótus para os Jogos Olímpicos de Pequim assistiu, hoje, a dois dos mais memoráveis jogos do ano. A partida que o chileno - já dono de uma medalha olímpica nos jogos de Atenas -, fez contra o americano James Blake, foi a "abertura" do que seria uma das grandes partidas do Torneio Olímpico de Tênis. Com a má fase de Federer, para mim, a final antecipada - Rafael Nadal x Novak Djokovic. Esses dois tenistas nos presentearam com um espetáculo de tênis. Nadal no primeiro set, Djockovic no segundo. Mas o que dizer desse espanhol que há pouco tempo atrás chegava como quem não quer nada, ganhando aqui e ali e, lógico, à custa de muito treino e suor, de repente "abocanhou" 4 Roland Garros e o mágico e mitológico Torneio de Wimbledon?
Discutido por muitos, admirado por outros tantos - e aí eu me incluo -, Nadal é a junção do corpo e da mente. Na força de sua mente e na precisão milimetricamente calculada de seus golpes reside, na minha modesta opinião, o equilíbrio que o faz campeão. Ao assistir às suas partidas, é impressionante constatar como ele "irrita" os adversários quando coloca na quadra bolas improváveis, impossíveis de serem alcançadas. Lembra um pouco Guga e Meligeni. Para o espanhol não existe bola perdida, e, se porventura ela se perde no caminho, paciência. Nova bola, novo ponto, próximo desafio. Djokovic perdeu a partida, mas nos ganhamos com uma das apresentações mais sensacionais do ano!
Depois de ter visto a redenção de Baloubet em Atenas, estava com uma certa dúvida quanto a Rufus. Bobagem. Mesmo tendo sido penalizado em um pontinho por ter passado um pouco do tempo exigido, cavalo e cavaleiro se apresentaram suficientemente bem. Prá quem dizia estar desmotivado, acho que o segundo lugar da equipe brasileira pode animar Rodrigo Pessoa. Tomara! No domingo, as equipes saltam mais uma vez e, na segunda, dia 18, as oitos melhores equipes na classificação do dia anterior disputam as medalhas da competição. Eu vou cruzar os dedos!
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