sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Pequeno registro

Cai o Rei de Ouros, cai o Rei de Espadas...

Já contei aqui, outro dia, que adoro tênis. Não apenas por causa do Guga, que é muito ídolo, mas desde criança - quando a Globo ainda transmitia as partidas de tênis [sim, é verdade!]-, e eu assistia embevecida aos aces e voleios memoráveis de "Bjorn Ice Borg". Bem, assim sendo, como boa apreciadora de TV e do esporte, esta semana estou assistindo ao Australian Open. Sou uma fã ardorosa de Rafael Nadal, porque acho que ele, sim, é genial. Para Roger Federer o tênis é muito fácil. E quando é fácil, ora, não tem graça. Sempre digo que, apesar de fenomenal, espetacular, assistir aos jogos de Federer não vale o ingresso, porque tu deves sair de lá tão rápido quanto entraste. Já Nadal não. Como um bom latino, Nadal é pura emoção. É força, garra, luta! E é disso que eu gosto. De ver ação e emoção! Não só um de um lado "batendo" e o outro, de outro lado, "apanhando". Mas ontem, pasmem!, Nadal teve pela sua frente um adversário para o qual não estava preparado. Já sabemos que o piso favorito de Nadal não é a quadra dura, ele prefere o saibro, no qual ele é, o rei , absoluto e sem rival. Hamburgo 2007 não conta, porque ele vinha de 81 partidas sem perder - recorde absoluto - e, cansado e abatido, perdeu para Federer. Mas ontem, tu não podes acreditar. Um francês de nome estranho, Jo-Wilfried Tsonga, nº38 do ranking, simplesmente não reconheceu Rafael Nadal. Passou por cima do espanhol como uma patrola - 6/2, 6/3 e 6/2. Nadal simplesmente não viu a bola. Não entendeu o que estava acontecendo. Não teve forças para reagir e, derrotado, saiu de cena. Isso já seria uma pequena surpresa, afinal o tenista espanhol, este ano, avançou muito no Australian Open, coisa que de fato raramente acontece em uma quadra dura. Mas eis que chega a sexta-feira e Roger Federer, o grande e temido Nº1, é abatido tão duramente por Novak Djokovic - 3 sets a 0, parciais de 7/5, 6/3 e 7/6, com um 7-5 no tie break -, tenista sérvio, cuja direita é a grande promessa do tênis atual - tanto quanto foi a paralela de esquerda de Guga [que aliás, foi o primeiro algoz de Federer no saibro de Roland Garros, único Grand Slam que o suíço não possui], tão elogiada por Andre Agassi. Pois é. Tu vês. Ontem Nadal, hoje Federer. Eu aposto em Tsonga. Por quê? Porque ele joga solto e sem responsabilidade alguma. Se ganhar, é zebra absoluta, mas teve seu mérito. Se perder... Bem, se perder, terá perdido para o tenista, nº3 do mundo, que eliminou o grande campeão. Domingo, 6h30min, horário de Brasília. Quem viver, verá. E eu vou ver.

Notinha: madrugada de hoje para amanhã, após o jogo da NBA, na ESPN - Maria Sharapova X Ana Ivanovic. Rússa e sérvia duelam, pelo Grand Slam Australiano, no feminino. Eu não sou grande admiradora de Sharapova, que simplesmente eliminou a grande nº1 Justine Henin, da qual também não gosto. Portanto, aposto em Ivanovic, apesar de achar que seria uma grande lástima a russa perder, já que vem jogando um tênis de excelente qualidade.
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