quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Eu começo assim...



Saudades...

E peço licença para escrever bastante…
Sou uma pessoa muito atrapalhada, distraída. Muitas vezes não presto atenção às coisas direito. Sou esquecida. Tenho a Lua em Gêmeos. Na segunda, esqueci de pegar os jornais. Peguei ontem. Isso acontece até com certa freqüência, sabe como é... a lua em gêmeos, a rapidez da informação na internet... Li o de terça, o de hoje e deixei o de segunda para mais tarde. No Segundo Caderno, uma matéria me chamou à atenção, a entrevista de Manoel Carlos – Autor da minissérie da Globo – Maysa. A atriz que interpreta o papel-título é uma gaúcha pouco conhecida. Larissa Maciel. Diz o Manoel Carlos que, quando a viu pela primeira vez, não a achou tão parecida, mas que depois da caracterização da personagem, ficou espantado. Pudera! Conta-se que ela estudou Maysa minunciosamente... Lendo essa entrevista, lembrei automaticamente de Piaf. Marion Cotillard também “vestiu-se” de Piaf e, como se possuída pela alma da cantora francesa, protagonizou divinamente a cine biografia – La Môme - [Piaf – Um Hino ao Amor, La Vie en Rose]. E, como estamos falando em Maysa, em Piaf e nos franceses, lembrei da incrível interpretação de “Ne Me Quitte Pas”, na voz de Maysa... É de arrepiar, de se comover e, lógico, de chorar... Assisti ao vídeo e chorei.

Ai que choradeira...

Bem, eu faço muito isso. E também começo num assunto e descambo para outro... A Nah diz que eu não faço ponto nem vírgula. Vou falando, falando, contando, contando... Uma das coisas que li na entrevista à Zero Hora, e que muito me impressionou, foi o trecho em que ele conta sobre as coisas “duras” que veremos na minissérie. ... ”...Mesmo assim, você verá, há coisas muito pesadas. Há uma cena em que a Maysa vai visitar o filho no internato na Espanha e ele está com muita febre, é particularmente dura, porque ele quer dar um beijo nela, mas ela se recusa. Então o Jayme me pediu prá mencionar isso na cena em que os dois se vêem pela última vez. Na cena, ele diz que ficou triste quando ela fez aquilo. E ela explica que era porque tinha que cuidar da voz.”... Chorei de tristeza.

Esses “gênios incompreendidos”, Elvis, Jim Morrisson, Janis Joplin, Kurt Cobain, Karen Carpenter, Piaf, Renato Russo, Cássia Eller, Maysa... Difícil entendê-los e difícil entender como não os entendemos... A vida neste mundo é tão “pequena” para eles, que acabam por perderem-se em em meio a remédios e drogas e álcool e “vão embora”...

Nesse final de semana assisti a The Bucket List - Antes de Partir. Muito lindo, poético, mas triste, lógico, como um filme com essa temática deve ser, mas tem umas partes engraçadas... Não adiantou, chorei de tristeza também. A quem não assistiu, recomendo. Faz com que repensemos algumas “verdades absolutas” que insistimos em manter bem enraizadas nas nossas vidas...

Eu não assisto à Globo, mas vou ver Maysa. Tenho especial predileção por coisas biográficas. Tenho grande interesse em saber como eram, como viviam. Não por curiosidade sobre suas vidas, mas para entender o que pensavam... E vou ver Piaf, que ainda não vi, já sabendo que vou chorar, do início, ao fim.

Enquanto isso, clica aqui para ouvir Piaf, aqui para ver o trailer do filme Piaf, aqui para ler sobre o filme Piaf – Um Hino Ao Amor e aqui para saber quem foi Piaf. Ah!, e vê aqui uma gravação de Édith Piaf cantando “Je non regrette rien”.

Assiste ao vídeo da MaysaNe Me Quitte Pas e vai aqui para ver o “original”. Só mais um pouquinho... Clica aqui para ver a impressionante interpretação de Marion Cotillard como Piaf. Ah!, lembra de Presença de Anita? Pois é. Vai aqui prá relembrar ou prá saber quem ela era... Eu sei, é um monte de informação, mas daí tu te distrais e passa o tempo, né?


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