09/11

Sempre que eu tenho algo a dizer, e eu quero dizer, eu venho aqui. Este foi o local que eu escolhi prá me expressar. Prá dizer o que eu tenho vontade. Pode ser que nem todos que venham a me ler concordem comigo, mas como este espaço é meu, eu me sinto à vontade prá dizer o que eu quiser. Assim...

Estou acompanhando, neste momento, a cerimônia, em NY, que está sendo realizada em homenagem às vítimas do 09/11. Várias coisas foram ditas nesses 10 anos. Várias teorias foram levantadas, inclusive as da Conspiração - que eu tanto gosto! Várias explicações. Tudo seguido de intolerância, preconceito e fanatismo, sem falar, lógico, de todo o ódio e agressão e de toda violência gerada pelo medo. O medo é um dos piores e, paradoxalmente, um dos melhores sentimentos que podem ocorrer num ser vivo. O medo ajuda, mas também atrapalha. O medo nos leva a ter cautela, mas também nos leva à ignorância. Mas, compreensivelmente, o medo também nos leva a rezar. Quem não chamou por Deus ou pelo seu santo de devoção na hora do pavor? Na hora do desespero? Na hora em que se viu incondicionavelmente em perigo? E é aí que eu quero chegar. Deus. Sejamos cristãos, judeus, muçulmanos, árabes - ou qualquer outra crença, credo ou religião - todos temos Deus no nosso coração. E, por mais que não tenhamos o discernimento, Deus é só um. O bem que ele representa é igual para todos. Igualdade. Essa é a palavra. Aqui, neste lugar que hoje estamos, chamado Terra, quer consigamos entender, ou não, somos todos iguais. E, certamente, essa energia superior... esse Deus há de nos amar igualmente a todos, porque - e essa é uma opinião minha -, Deus é justiça e a justiça nem sempre está ligada à bondade. Talvez por isso tantas guerras e tanta opressão. Porque não somos capazes de entender, ainda, a grandeza desse amor. 

Vejam bem, isto não é um discurso religioso. Não estou aqui fazendo a "apologia da fé". Só gostaria de poder provocar uma reflexão... E que as pessoas que, por ventura me lerem, procurassem entender o quão importante é respeitar e amar o próximo. Se houve um homem, chamado Jesus, que foi capaz desse sentimento, por que nós, "pobres mortais" não seremos, não é?

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