Ou pelo menos as coisas tristes? Ficar só com as lembranças boas? Quem consegue? Em Eternal Sunshine of the Spotless Mind - cujo título foi retirado de Eloisa to Abelard, poema de Alexander Pope -, há uma tentativa... e um sucesso? Ou não? A Nah, que é uma excelente observadora, eu já pedi que assistisse comigo, porque eu acho que sim - houve um "sucesso", mas não aquele que nós imaginamos -, mas também pode ser que não... Ah! Adoro a Kate Winslet...
Mas, voltando à memória... Eu tenho uma boa memória. Já foi excelente, confesso, mas ainda é muito boa. Tão melhor do que eu gostaria, porque eu lembro de coisas de quando eu tinha 3 anos, nada boas... Não é uma tristeza ter uma memória assim? De lembrar coisas tristes da infância? E as boas, tu me pedirás? Não sei, não lembro... Outro dia assisti NINE, cuja abordagem se faz em cima das memórias do Maestro Contini... Ficou sendo meu filme predileto, agora. Antes era Meet Joe Black - e ainda é.
E tudo isso era prá perguntar se tu te lembras dessa senhora que jogou a gatinha na lixeira...
Maldade total! Houve de tudo. Protestos e até ameaças de morte à tal... Mas esta "vingancinha", prá mim, foi a melhor... Dá uma olhada...
Tá, nem uma, nem outra. O melhor é que a senhora em questão tivesse apenas feito um agradinho à gatinha Lola e seguido seu caminho, concordas? Pois é. Não bastasse isso, agora aparece esta aqui, que atirou cachorrinhos num rio, na Croácia...
Mas gente! O que é isso? Aí tu podes dizer... "ah, isso acontece todos os dias!" E o pior é que tu e eu sabemos que vai continuar acontecendo, mas, sinceramente, eu espero que cada vez menos. Porque com esta divulgação toda, eu espero que as pessoas se conscientizem do mal que estão fazendo... Aqui cabe a reflexão.
E se um dia se forem todas as memórias, pelos menos que me fiquem as boas, as ótimas memórias que eu guardo de todos os gatinhos que eu tive, cujas alegrias que me deram foram imensas e inúmeras.
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