sexta-feira, 9 de julho de 2010

Soneto do amigo











Enfim, depois de tanto erro passado 
Tantas retaliações, tanto perigo 
Eis que ressurge noutro o velho amigo 
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado 
Com olhos que contêm o olhar antigo 
Sempre comigo um pouco atribulado 
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano 
Sabendo se mover e comover 
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...


Vinícius de Moraes

A todas as queridas e queridos do Black

ótima noite de sexta prá todos







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Um comentário:

  1. Lindo, gosto tanto de Vinicius. Até fiquei mais leve. Obrigada Luzinha. Bom fim de semana!

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Eu conto, tu comentas. Tri legal!