Cai o Rei de Ouros, cai o Rei de Espadas...
Já contei aqui, outro dia, que adoro tênis. Não apenas por causa do Guga, que é muito ídolo, mas desde criança - quando a Globo ainda transmitia as partidas de tênis [sim, é verdade!]-, e eu assistia embevecida aos aces e voleios memoráveis de "Bjorn Ice Borg". Bem, assim sendo, como boa apreciadora de TV e do esporte, esta semana estou assistindo ao Australian Open. Sou uma fã ardorosa de Rafael Nadal, porque acho que ele, sim, é genial. Para Roger Federer o tênis é muito fácil. E quando é fácil, ora, não tem graça. Sempre digo que, apesar de fenomenal, espetacular, assistir aos jogos de Federer não vale o ingresso, porque tu deves sair de lá tão rápido quanto entraste. Já Nadal não. Como um bom latino, Nadal é pura emoção. É força, garra, luta! E é disso que eu gosto. De ver ação e emoção! Não só um de um lado "batendo" e o outro, de outro lado, "apanhando". Mas ontem, pasmem!, Nadal teve pela sua frente um adversário para o qual não estava preparado. Já sabemos que o piso favorito de Nadal não é a quadra dura, ele prefere o saibro, no qual ele é, o rei , absoluto e sem rival. Hamburgo 2007 não conta, porque ele vinha de 81 partidas sem perder - recorde absoluto - e, cansado e abatido, perdeu para Federer. Mas ontem, tu não podes acreditar. Um francês de nome estranho, Jo-Wilfried Tsonga, nº38 do ranking, simplesmente não reconheceu Rafael Nadal. Passou por cima do espanhol como uma patrola - 6/2, 6/3 e 6/2. Nadal simplesmente não viu a bola. Não entendeu o que estava acontecendo. Não teve forças para reagir e, derrotado, saiu de cena. Isso já seria uma pequena surpresa, afinal o tenista espanhol, este ano, avançou muito no Australian Open, coisa que de fato raramente acontece em uma quadra dura. Mas eis que chega a sexta-feira e Roger Federer, o grande e temido Nº1, é abatido tão duramente por Novak Djokovic - 3 sets a 0, parciais de 7/5, 6/3 e 7/6, com um 7-5 no tie break -, tenista sérvio, cuja direita é a grande promessa do tênis atual - tanto quanto foi a paralela de esquerda de Guga [que aliás, foi o primeiro algoz de Federer no saibro de Roland Garros, único Grand Slam que o suíço não possui], tão elogiada por Andre Agassi. Pois é. Tu vês. Ontem Nadal, hoje Federer. Eu aposto em Tsonga. Por quê? Porque ele joga solto e sem responsabilidade alguma. Se ganhar, é zebra absoluta, mas teve seu mérito. Se perder... Bem, se perder, terá perdido para o tenista, nº3 do mundo, que eliminou o grande campeão. Domingo, 6h30min, horário de Brasília. Quem viver, verá. E eu vou ver.
Notinha: madrugada de hoje para amanhã, após o jogo da NBA, na ESPN - Maria Sharapova X Ana Ivanovic. Rússa e sérvia duelam, pelo Grand Slam Australiano, no feminino. Eu não sou grande admiradora de Sharapova, que simplesmente eliminou a grande nº1 Justine Henin, da qual também não gosto. Portanto, aposto em Ivanovic, apesar de achar que seria uma grande lástima a russa perder, já que vem jogando um tênis de excelente qualidade.
Friday Flashback and Caturday Art.
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This post comes from April 2011 and is another one from Eric the
Photographer.
Mum said we didn't have any photos for today so she charged our camera up...
Há um dia
























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